29 de outubro de 2014

Our Love..

Foto de parkeryoung.net























O teu cheiro ainda está pela casa... na t-shirt que vestiste, na tua almofada.. e na minha memória onde está tão forte... tão presente. Tudo me leva a ti, determinada​ música, objecto ou local. Fazes-me uma falta imensa... Recordo-me do abraço forte que me deste, quando chorei agarrada a ti, somos a âncora um do outro.. é o que sinto quando desabo e tu me confortas. Quando estás triste e eu te tento animar.. com beijos, com carinhos, com ternura.. Com a ternura de quem se ama imenso, com a ternura de quem cuida um do outro e deste amor, tão forte, tão intenso e que nos traz paz e tranquilidade; quando por vezes a nossa vida é uma tempestade...

O tempo passa e os nossos corações se inquietam. Não quero pedaços de vida a dois, quero o teu abraço sempre que o meu coração sentir a falta do teu. Quero-te ao meu lado, quero olhar para ti, enquanto dormes, quero muito o sentir que estás aqui, ouvir-te respirar baixinho, dar-te festas no cabelo e se te acordar, como já aconteceu, que me puxes para ti, que me aninhes em ti, quero ouvir o que me dizes baixinho, quase num sussurro... que me amas e eu esqueço tudo, nada mais me importa e refugio-me em ti.

Não sabemos o que será o amanhã, não sabemos quanto tempo mais vamos estar separados. A vida altera-nos os planos, os doces .. a dois; vivermos no nosso país, na nossa casa, termos os nossos filhos cá, termos o coração cheio de paz e de serenidade, uma paz que a estabilidade e as rotinas preciosas nos trazem. Onde não existe uma contagem ansiosa dos dias, de quando estás a chegar, nem a amarga e cruel de quantos dias mais tenho-te nos meus abraços até voltares a partir... Já passou um ano, aliás já passou mais de um ano, em que tu vives aí nesse país frio e eu aqui neste cantinho soalheiro que é o meu, o teu país... Não sabemos quando vou ter contigo, quando vai existir essa possibilidade, mas preferia o inverso, que voltasses para casa... Independentemente do que acontecer, acredito que este nosso amor vai-nos levar sempre a bom porto, que nos irá direccionar no caminho certo e esse caminho quer percorrê-lo ao teu lado.

Estou na varanda a escrever, a mesma varanda onde há dias, num Outono que quis ser Verão, bebíamos café numa noite quente, ouvíamos músicas, riamos e conversávamos, conversas tolas, sobre tudo, sobre nada... mas estávamos felizes. Estávamos juntos. Quero que voltes depressa amor, quero os teus beijos, a tua força e apoio que me ajudam a levantar, quando por vezes, a força me falta e a vida me derruba... Terás-me sempre à tua espera, ansiosa, desejosa de te voltar a abraçar, tens-me... temo-nos um ao outro e isso basta-nos. Basta-nos este amor, que é tão bom... tão nosso 

'' Home is where the heart is. '' - Frase de autor desconhecido. 
Esta música linda - Ed Sheeran - Thinking Out Loud

* Mais sobre este amor, aqui.

15 de outubro de 2014

Só há um modo de Sairmos de nós, é Amarmos Alguém..

Foto de autor desconhecido

" Só há um modo de escapar de um lugar :
  é sairmos de nós. 
  Só há um modo de sairmos de nós :
  é amarmos alguém."

* Texto de Mia Couto.
❤ Esta Música tão Linda - Heroes and Saints

( Vou andar um pouquinho mais ausente aqui deste meu cantinho, vou estar de férias a partir do final da semana, mas vou espreitando os vossos Post's. Beijinhos  :) 

9 de outubro de 2014

Já aí vens Amor ?

Foto de Rob Woodcox
Falta uma semana para o teu abraço forte... Falta uma semana para me perder e encontrar em ti. 
As saudades consomem. Fazes-me falta na noite que cai ... fazes-me falta quando a vida me derruba , me entristece e eu só quero esquecer tudo e me aninhar em ti... fazes-me falta nos momentos bons, doces, em que partilhamos histórias, conversas, risos, cumplicidades a dois. Fazes-me falta nos dias de chuva em que me aconchegava em ti e tu em mim e ali ficávamos... Fazes-me falta amor, uma falta imensa.  Quero muito o teu abraço... 
Já aí vens amor ?  
Mais sobre esta Saudade, aqui.

8 de outubro de 2014

A Ternura no Olhar..

É com muita alegria, que hoje vos trago, nesta rubrica, a fotógrafa, Marina Aguiar.

Agradeço à Marina por ter aceite o meu convite, em mostrar uma pequena parte da enorme e linda colecção de fotos que tem. Agradeço ainda toda a disponibilidade em enviar as suas fotos, biografia e por toda a ajuda que me deu e que tornaram este Post possível.

Conheci o trabalho da Marina através do site Olhares e cativou-me de imediato. A Marina para mim tem a ternura no olhar, as fotos que capta têm emoção, ternura.. Já fiquei triste com algumas, outras fizeram-me sorrir, mas, nenhuma delas me foi indiferente. É um prazer viajar com a Marina, as suas fotografias levam-nos para realidades tão diferentes da nossa, levam-nos para países, como a Índia, Turquia, Marrocos, etc. Mas mais do que o local onde as fotos são tiradas, são as gentes e os seus hábitos. São os seus olhares, a sua alegria, sorrisos ou tristezas que nos apaixonam. Para além dos retratos magníficos, vão poder conhecer um pouco das suas fotos de rua, os Grafittis e isto é apenas uma pequena amostra do seu belíssimo trabalho.

*A Biografia que se segue, assim como a descrição das fotos, foi escrita na primeira pessoa, a intenção é passar pensamentos, emoção, o que autora pretende transmitir e que complementam cada fotografia . Recomendo perderem um pouco de tempo, não só a olharem as imagens, que já por si só, contam uma história, mas também a lerem a descrição de cada uma delas. Espero que gostem tanto... como eu gostei de fazer este Post :) .

⦁ Chamo-me Marina Aguiar e nasci em Moçambique. Desde que me lembro vivo rodeada de máquinas fotográficas. Os meus pais e familiares sempre gostaram de registar momentos significativos e as fases de crescimento das crianças, por puro amadorismo. E, para não fugir à tradição familiar, desde miúda que gosto de fotografar. Quando comecei a viajar (uma das minhas paixões) – e tenho-o feito bastante – novos horizontes se abriram para mim. Aumentou a vontade de fotografar, de registar novos pormenores, novos locais, novas culturas, novas gentes.

Há aproximadamente três anos atrás fizeram-me uma surpresa e inscreveram-me no Olhares. Acho que foi a partir daí que despertei verdadeiramente para a fotografia e comecei a aprender um pouco mais, a educar o olhar e procurar melhorar a técnica. Considero que gosto principalmente de fotografar “gente” em retratos e/ou fotos de rua. Sentir e captar olhares, momentos significativos, emoções, vida. Tenho também paixão por arte, nomeadamente arte urbana/graffitis, o que me leva a pesquisar, conhecer os autores e gostar de acompanhar o desenvolvimento/elaboração dos seus projetos. Sendo o graffiti uma arte efémera, a fotografia permite divulgar e prolongar-lhe a “vida”, pelo que há que estar sempre dentro do acontecimento.

Por detrás de cada fotografia há um momento, uma história, emoções, partilha. E como têm sido gratificantes e por vezes surpreendentes os momentos que a fotografia me tem proporcionado! Já não consigo sair de casa sem a máquina fotográfica. Tornou-se a minha companheira inseparável no dia a dia e uma espécie de terapia. É raro o dia em que não a utilizo. E como nos divertimos juntas ! :)
Através do Olhares fui contactada e convidada a participar na “Maior Exposição Fotográfica do Mundo”- Lisboa 2011 e para ilustrar a capa de um livro de poemas de um autor brasileiro. Algumas fotos minhas já foram utilizadas em teses de mestrado e outras publicadas numa revista especializada em fotografia, o que me encheu de alegria. Gostava de ter  mais tempo e oportunidade para aprender muito mais sobre fotografia, que é para mim uma verdadeira paixão, a qual parece aumentar dia a dia .. 
Descobrir o mar - Praia de Juhu, Mumbai, Índia. 
“ Busque a sabedoria, mas olhe o mundo através dos olhos de uma criança.” - Frase de Lance Armstrong.

O vendedor de fruta. Praia de Juhu, Índia.
Uma praia como antes eu nunca vira, que mais parece um centro comercial. Com divertimentos, vendedores, macacos amestrados e outras diversões inesperadas. Fatos de banho? Nem vê-los. Ali a única coisa que se tira são os sapatos. Que nem sempre se descalçam. 


Os meus novos sobrinhos -  Encontrei-os na rua onde moravam, tinham acabado de chegar da escola. Estranhei não estarem fardados, como é usual nas escolas públicas na Índia. Talvez fosse dia de festa... Mas, festa foi para mim conhecê-los e às mães, sendo tão bem recebida naquele bairro pobre, em que se veem crianças a brincar alegre e descuidadamente na rua. A partir desse momento passaram a tratar-me por " tia ". E, para mim, a rua onde moravam, próxima do meu hotel, passou a ser a " rua dos meus sobrinhos ". :) Onde fui visitá-los mais vezes e levar-lhes rebuçados.  

Os miúdos da praia - Em Mumbai (Bombaim), na Índia, ir à praia é como ir a uma festa. Reparem nestas crianças e na forma como elas estão vestidas. E se eu lhes disser que é exatamente assim que elas tomam banho no mar?! De cada vez que olho para este retrato recordo encantada a sonoridade da alegria destes meninos e os seus sorrisos. Por isso, para mim, este retrato é mágico. Está repleto de uma alegria e ternura, que tenho pena de não conseguir mostrar-vos, de fazer-vos sentir também. Sempre que o volto a olhar, comovo-me. E sinto saudades. Então, deixo o meu pensamento voar e ir até lá, a esta praia de Juhu, onde as crianças são tão genuínas, tão cheias de cor e de calor humano.

O comboio partiu - O comboio acabou de partir... carregado de sorrisos e... deixou saudades.
" Felicidade é uma coleção de vários momentos felizes. " - Frase de Vitorio Furusho.

Curiosidade - Na janela do comboio uns curiosos e profundos olhos escuros contemplavam interrogativamente aquela estrangeira que lhe acenava e brincava, tão diferente das pessoas a que estava habituado, certamente a única mulher a parecer-lhe estranha num local onde se movimentavam centenas de pessoas, todas elas de cores de cabelo e de pele tão diferentes. O que pensaria ele ?! 

Já não se escrevem cartas - Daquelas com papel por vezes timbrado, com palavras sem jeito, com poemas improvisados. Daquelas que levavam selo, que eram esperadas com o nervoso miudinho, que faziam o carteiro sorrir com a letra desajeitada do remetente. Se calhar já não se escrevem cartas. Nem de amor. 
Mas o amor continua por cá. Aparece tatuado, com beijos no meio da rua, com emails, com instagrams, com alterações de estado no Facebook. Sinal dos apressados tempos que correm. 
Foto de Grafitti no Funchal ( Madeira ).


Soltar a imaginação - Foto de Grafitti em Setúbal.
" - Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. 
E eu não tenho necessidade de ti. 
E tu não tens necessidade de mim. 
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... 
Mas a raposa voltou à sua ideia: 
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. 
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... 
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe: 
- Por favor, cativa-me! disse ela. "  - Texto de Antoine de Saint-Exupéry.

Notícias de Lisboa - Foto de Grafitti em Lisboa.

Flutuar na paisagem. Capadócia, Turquia - O dia acabou de nascer e, de repente, o ar enche-se não só de luz mas também de cor, pois o nosso balão é rodeado por dezenas de outros balões coloridos, iluminados pelos clarões de ar quente que lhes aquece o interior, como que a conferir-lhes " vida ''. Que deslumbrantes são esta experiência e estes instantes únicos! 
'' O impossível é uma miragem quando se perde o medo de dar asas aos sonhos e neles nos deixamos voar."  - Frase de Hugo Ruaz.

Gostaram ? Podem conhecer mais sobre o seu trabalho aqui . 

 Nesta rubrica, dou a conhecer fotógrafos que admiro, os seus trabalhos e vou partilhando também novas descobertas fotográficas e os seus autores. Fotografia por cá e pelo mundo.

* Qual foi a foto/fotos que gostaram mais ? Comentem  :)
* Mais sobre esta rubrica e outros autores, aqui.

*Todas as fotografias neste Post, são de autoria de Marina Aguiar.  

4 de outubro de 2014

Com a Ericeira no Coração..

Tenho esta terra de pescadores no coração, esta terra de casinhas caiadas a branco e com riscas azuis, um azul forte e bonito.. Quase tão bonito como o mar. Apaixonei-me por esta vila, há uns anos atrás, quando, devido ao meu trabalho foi-me dado como prémio da empresa, um vale para um fim de semana num hotel. Escolhemos um hotel muito pertinho do mar.. O mar da bonita Ericeira e apaixonei-me ... paixão essa, que permanece em mim até hoje.

Eu que adoro mergulhar em águas calmas, na Ericeira não encontro um mar sereno. Na Ericeira, encontramos um oceano tempestuoso, com forte ondulação, oceano este, que os surfistas fazem dele a sua casa.
Os nossos fins de semana passados na Ericeira, foram sempre no Outono ou inverno e é tão linda esta vila, mesmo com muito frio. Adormecer a ouvir as ondas a bater, ( em águas calmas, nada se ouve.. ) adormecer com o embalo do mar é muito bom mesmo, acordar, abrir a janela e ver um oceano azul, mas um azul bem forte que caracteriza tão bem este mar, um mar vigiado pelas gaivotas que o sobrevoam.

A vila é linda, o seu centro é magnifico, com muitas lojinhas de comércio tradicional. Adoro no Outono o cheirinho bom no ar das castanhas assadas no largo, cafés e pastelarias que convidam a um chá, ou café, acompanhado por um muffin. Artistas de rua cantam e animam as ruas, as crianças brincam e sorriem felizes e eu adoro esta terra para namorar, sim, namorar. É um excelente refugio a dois em dias frios, excelente para passear e para descansar. E nós voltamos sempre à Ericeira, nem que seja '' ir e vir '' no mesmo dia, mas vale sempre a pena a visita.

Este ano pela primeira vez, visitamos a terra dos ouriços em Agosto, nunca tínhamos  ido à Ericeira no Verão, encontrei o mesmo mar azul, com uma ondulação forte, a praia cheia em contraste aos areais desertos a que estava habituada. E a bonita vila cheia das gentes da terra e de turistas no verão. Achei-a bonita como sempre, mas senti a falta da música nas ruas e do carrinho das castanhas. Mas o cheiro forte a maresia, olhar aquele azul e ouvir as gaivotas compensaram a visita.

Para quem não conhece, recomendo vivamente um passeio à Ericeira, sugiro um café à beira-mar na Foz do Lizandro, sugiro contemplar o mar revolto dos muitos miradouros que existem. Conhecer a discoteca mais antiga de Portugal, sempre com novas fachadas. Passear na Vila, comprar castanhas quentinhas acabadas de assar, visitar a lojinha da Dona Amélia, uma mercearia à antiga, tão bonita, conhecer a Dog's House, sim a casinha do cão, a casinha do cão, não é mais do que uma loja de roupa desportiva, é uma loja que o seu ''dono'' é um bulldog gordo e bonacheirão deitado no tapete à entrada da loja, mostrando quem manda ali  ;). Vale a pena conhecer esta vila à beira-mar.
E vocês conhecem a Ericeira ? Destacam outros sítios bonitos ? Contem-me tudo !  
* Mais sobre esta terra bonita aqui.
Foz do Lizandro, Agosto de 2014
Foz do Lizandro, Agosto de 2014
Vista sobre a Praia da Ericeira, Agosto de 2014
Areal dourado, Agosto de 2014
Provébios nas rochas, mesmo em cima do mar, Novembro de 2013
Pelas ruas da Vila, Agosto de 2014
O Hotel em cima do mar, Dezembro de 2012
O vendedor de castanhas, este largo tão bonito, Dezembro de 2012
O Bulldog, o dono da loja :) Novembro de 2013
A linda Foz do Lizandro ( contigo amor, sentado ao fundo ), Novembro de 2013
 Este blogue não faz qualquer publicidade, reflecte apenas a minha opinião pessoal sobre os locais visitados.
* Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

2 de outubro de 2014

Prazer em Camadas..

Foto de parkeryoung.net


























'' Na vida, vamos aprendendo a ter prazer por camadas. como se fosse uma pirâmide que se sobe, degrau a degrau, cada vez com sabores novos. prazer no que fazemos, no que gostamos, do que vivemos. de quem vivemos. e da forma que vivemos esses que nos rodeiam. primeiro, na base da pirâmide os básicos - o que nos conforta as necessidades primárias: o que nos aquece no frio, como uma manta, ou o colo de uma mãe. o que nos refresca no calor, como uma banho de mar, ou uma corrente de ar na janela aberta. depois o que comemos, o doce, o salgado, o gelado, o picante. e ao longo da infância vamos aprendendo mais um rol de prazeres simples, que nos entram nos dias.

quando começamos a ganhar alguma maturidade passamos a outro nível da pirâmide. os prazeres que passam do físico para a capacidade de apreciar: uma música, uma pintura, um texto. um corpo. aprendemos a gostar de ouvir, de ler, de ver. aquele gosto na descoberta sempre de algo novo. viajamos, pesquisamos, encontramos: lugares, imagens, pessoas. e neste ritmo de layers que se somam vamo-nos realizando, crescendo, desenvolvendo a capacidade de apreciar. já adultos descobrimos o prazer de fazer. de ver acontecer coisas que saíram das nossas mãos, das nossas ideias. no trabalho, na profissão, em casa - as festas com os amigos, os jantares demorados, os presentes simples, mas cheios de significado. descobrimos o prazer de criar, mais que coisas, momentos que se partilham com quem se gosta.

mais reservado, é único o prazer de ter pessoas felizes em nós. primeiro o prazer do namoro, do flirt que fica sério. do sorriso que fica emoção. depois os mil prazeres do corpo. dos corpos que se tocam, que se devoram noites dentro, cada vez mais íntimos. mas prazer a sério, é aquele que passa pela inteligência, pela descoberta de alguém tão igual na forma de viver, não nos dias, não no corpo, mas na alma. prazer a sério é ter quem diz as mesmas coisas, no mesmo momento. que percebe aquela música, mesmo sem a ouvir. prazer a sério é passar horas a falar do nada, e ser feliz só por isso. é passar horas apenas a estar, a respirar o outro, e sentir que esse é o ponto mais alto da pirâmide. ou não. porque pode (deve) haver sempre algum prazer maior a descobrir. ou mesmo a criar. e esses passam sempre pela forma como conseguimos ligar-nos a alguém. e como, duas pessoas, juntas, conseguem (devem) subir sempre mais um degrau. na forma como vivem os dias entre sorriso tontos, mesmo os mais difíceis. na forma como se deliciam - languidamente - na inteligência do outro, mesmo em silêncio. na forma como se emocionam no prazer do corpo, mesmo sem se tocarem sequer. degrau maior, é descobrir na pele que 'amo't', às vezes, é uma palavra já tão curta para tanto do prazer que se vive. junto. ''
Mais um texto fantástico do autor do Blogue Momentos  

Memórias de um amor..

Saudade..

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