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30 de julho de 2016

Serra, mar. E os lugares a que chamamos casa.

Acredito que nos podemos sentir em casa em qualquer parte do mundo. Sempre acreditei. Apesar de amar Portugal, o meu país, de coração e alma e de para mim, ser a minha casa. Sei também e acredito, que nos sentirmos em casa, é algo complexo.

Acredito que é possível, nascer e crescer num país, sem nunca o sentimos como tal, como a nossa casa. Acredito que é possível viajar, estar no outro lado do mundo e sentirmos que chegámos a casa. Termos esta sensação, este conforto no coração, na minha opinião, tem a ver com identificação. Identificarmo-nos com a cultura, com as gentes, com o lugar... é amor. E o amor é tão difícil de explicar... Sente-se aquele quentinho no coração, aquele conforto. Sente-se que se pertence ali. E essa sensação de pertença, é do melhor que se pode sentir... quer seja de pertença a um lugar, quer seja, quando o nosso coração pertence a alguém. Quando sentes que aquele lugar é a tua casa. Quando sentes que aquele alguém, aquele abraço, é também a tua casa.

Quando somos emigrantes, damos por nós, a pensar em todas estas coisas...
Muitas vezes é-se criticado, quando encontramos este lugar especial, fora do nosso país natal e por vezes, há quem já não queira voltar. Não para viver definitivamente, voltam apenas de férias. Aqui, a critica, é quase, como se fossem ingratos, como se tivessem abandonado o seu pais. Numa situação inversa, há também quem pense, que ao ser emigrante, ao estar noutro país, não se ambienta, não encontra a sua casa, quem não quer... como se fosse possível mandarmos no nosso coração... não podemos mudar os lugares, as gentes, as culturas, nem mesmo a frieza em alguns corações... não podemos... no meu caso, é isto que acontece. Podes estar num lugar belíssimo, mas se a tua alma é feita de sol e de horizontes e as montanhas encobrem, sentes-te preso. Podes estar num país rico, mas se as pessoas têm atitudes, de uma pobreza de sentimentos imensa e são tão diferentes de ti, de nós, da nossa forma de viver, cria-se um distanciamento muito grande, uma falta de identificação muito difícil de ultrapassar.

Pode existir uma razão apenas, ou muitas, para se gostar ou não de um lugar. No caso da Suíça, falo, por exemplo, de uma falta de cuidado e de acompanhamento das suas crianças, que vão desde os três, quatro anos, sozinhas, sem os pais para a escola ou creche... e se lhes acontece algo, se são atropeladas, a responsabilidade nunca é dos pais. Percorrem grandes distâncias a pé, por vezes sós, outras, com colegas da mesma idade ou pouco mais velhos, mesmo que esteja a chover ou a nevar intensamente. Já vimos várias situações de perigo, de crianças muito pequeninas quase a serem atropeladas, porque vão a brincar no meio da estrada. E para eles, os pais e as mães portuguesas, são os piores. Chegando a proibir de levar e de ir buscar, as crianças à escola... Porque não os deixamos ser independentes, porque não os deixamos ser responsáveis. Acredito que proteger demais não é bom, mas esta forma de viver e de pensar, sobretudo, de tratar os seus (e os nossos) filhos, causa-me muita confusão. E sinceramente, não me imagino a ter filhos num país assim. Claro que há pessoas boas e conscientes em todo o lado. Mas quando esta forma de viver, de ser, faz parte da cultura de um país, torna-se complicado.

Poderia vos falar de outras coisas, com as quais não me identifico e que me fazem sentir que esta não é a minha casa. Ou posso apenas dizer, que é um amor imenso, que me faz querer voltar e ficar. Mas seja como for, casa, é onde nos sentimos bem e felizes. E isso pode acontecer em qualquer lugar. Podemos partir e nunca mais voltar, encontrando o nosso porto de abrigo onde nunca pensámos que fosse possível. Podemos deixar a nossa casa e regressar, regressar ao lugar onde fomos e somos felizes. Ou podemos até, nunca partir. Ter sempre vivido no nosso país e sentirmos que aquele é o nosso lar. Seja qual for a situação, seja qual for o local, só cada um de nós o sabe. Sem julgamentos, porque o amor não se julga. Sente-se. Só cada um de nós sente, aonde, a que lugar, pertence.

Eu pertenço aqui, a este verde, a este mar - a este amor. ❥





 Tanto verde... tanto mar...

15 de junho de 2016

O meu pequeno paraíso..

Chove. O céu está cinzento e carregado de nuvens. Lá bem alto, no topo da montanha; a neblina adensa-se... Parece mais um dia de Inverno, mas não. O Inverno já vai longe, a Primavera está no seu fim e o Verão aproxima-se. Mas não aqui... Aqui, é apenas mais um dia de chuva. E o que eu preciso de sol, de luz... Chegam-me notícias de casa, está sol e calor em Portugal... nesta altura a saudade já me aperta o peito... sinto saudades da nossa luz, do nosso sol maravilhoso. Sinto saudades da família, dos abraços, das conversas com as pessoas, ali, bem perto de mim... Sinto saudades dos serões serenos, quentes e de céu estrelado na varanda; sinto saudades até das mais pequenas coisas... Há quem diga, que só se dá valor, quando se perde, ou se está longe. No meu caso, não é verdade, eu sempre amei Portugal. De coração. De alma. Sempre achei o nosso canto à beira mar, um pequeno paraíso. O meu paraíso. Mesmo com todas as suas dificuldades e problemas, sempre foi neste canto que eu quis viver. Gosto de viajar, conhecer. Mas viver... para viver, este é o meu país. Poderia até correr mundo, mas voltar sempre, para a minha casa. Não é uma questão de patriotismo. É identidade. As minhas raízes, as minhas gentes, a minha cultura, tudo o que me torna eu, está comigo, é certo, mas está sobretudo ali. Mas falava eu, do valor que se dá às coisas. O valor sempre dei. É um país que me encanta, cada vez que conheço mais um bocadinho seu. A única diferença talvez, em estar longe, é que damos por nós, a sentir falta de coisas, que nunca pensámos até ali... que era natural estarem ali ou serem assim. Falo de entrar numa pastelaria e ver os nossos bolos, as nossas comidas, falo de andar pelas ruas e ouvir falar na nossa língua, uma língua que não estranhamos... e de ouvir risos, conversas animadas, numa rua, numa esplanada... Os Suíços são um povo mais contido, as ruas são muito mais sossegadas e calmas, mesmo que estejam cheias de gente. Falo até, de toldos, é verdade... parece disparate, mas quando chego a Portugal, e olho para as ruas e lojas e percebo tudo o que está escrito e vejo as nossas marcas, os nossos produtos, tudo o que me é familiar... estou em casa. Quando chego ao aeroporto de Lisboa, isto acontece-me sempre. Aqui, podemos morar mais de um ano em determinada rua, passar quase todos os dias, por determinada loja, e não perceber nada do que lá está escrito. Claro, que à medida que se vai aprendendo a língua, isto vai-se alterando, mas demora, leva o seu tempo. 
Tempo... O poder que esta palavra tem. Se há coisas que demoram na vida, há outras que passam rápido demais... Vejo a vida a correr, as crianças a crescer, os meus sobrinhos. E tudo isto se perde, não se está lá para acompanhar... Outros sonhos e projectos se adiam e a pergunta surge na nossa cabeça, como se de um alerta se tratasse, ainda irei a tempo ? Ainda terei tempo ? Não sei a resposta a estas perguntas... Penso apenas para mim, no meu íntimo, um, espero ter... espero que sim.
Quanto à saudade, há um mundo dela no meu peito. Haveria muito mais a dizer... mas nesta altura, falta-me os cheiros doces da Primavera. Luz, um sol aberto, bonito. Céu azul, abraços e mar. Muito mar.

Estas fotos de hoje, são imagens de um pequeno paraíso. Um porto sereno e muito bonito. São imagens tiradas num Outono, que quis ser Verão, captadas quase, em Novembro. O nosso país é maravilhoso, não é ? :)











Portinho da Arrábida, 20 de Outubro de 2014


Sorrisos Abraços Beijos Amor  
Manos Bebés Sobrinhos Família  
Sol Mar Gaivotas Cheiro a Maresia Vento no rosto 
Varanda Libelinha no quarto Campo Cheiro a Flores ••• Casa.

* Estas palavras soltas, andam sempre comigo; basta olhar para o visor do meu telemóvel. 
Mas acima de tudo, estão no meu coração.

 * Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

8 de setembro de 2015

Trago este mar no meu coração...

Trago este mar no meu coração, trago todo este azul onde o meu olhar se perdeu...

Trago o dourado do sol na pele e na alma, o cheiro a maresia e a frescura dos mergulhos no oceano...

Trago destas férias momentos doces, abraços que me confortaram, reencontros com quem tanto amo e notícias maravilhosas, coisas boas que ai vêm.

Deixo tanto para trás, mas trago em mim, muito de onde sou verdadeiramente feliz.

E aqui, à distância deste país onde já é Outono, quase Inverno, chego a conclusão, que trago o mais importante... trago amor. E esse... esse está sempre comigo. 

 Céus da Figueirinha

Serra da Arrábida ao anoitecer

 Serra da Arrábida, de onde se avista este azul...

Vista sobre as praias de Gálapos, Galapinhos e Figueirinha.

Águas turquesas, límpidas...Vista sobre a praia da Figueirinha.

Praia da Figueirinha

Banco de areia da Figueirinha

Arrábida, Agosto de 2015

* Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

7 de agosto de 2015

De regresso a casa..

.
De regresso a casa...  É verdade, estou neste momento no aeroporto de Zurique...

De férias finalmente !

Até já Portugal, até já casa.


 * Autoria da foto - Life, Love and Photograph

28 de junho de 2015

Faltas-me tu, Portugal...

.Saudade...

Uma palavra tão portuguesa, tão sentida... tão nossa...

E eu sinto saudades de tanto...

Do mar imenso que te adorna... onde o meu olhar se perde no azul...

Saudade desse sol, dessa luz maravilhosa... tão característica ... tão nossa.

Falta-me... as conversas... o burburinho numa língua que não se estranha,
nas ruas, nos lugares que tanto conhecemos...

Sinto uma falta imensa do acordar a ouvir os pássaros... de abrir a janela e ver as árvores, a natureza lá fora... aquela família que ao longe rega o campo ao domingo, sem pressas entre risos e brincadeiras...

Falta-me o café... mais que o café, o momento em que o saboreamos na pequena mesa de madeira, na varanda, com a rádio a tocar... um som de fundo para as nossas conversas e risos... beijos e abraços...

Numa tentativa de te reter em mim... de me levar até ti... por vezes fecho os olhos... vejo-me no nosso quarto, olho o candeeiro que paira sobre mim, olho para a pequena libelinha que coloquei no cortinado, uma lamechice romântica, disseste tu, com esse sorriso malandro... lembro-me de nós, nesse nosso refúgio, sinto uma falta imensa da nossa casa... até da cozinha, onde me perdia horas entretida, nos bolos que te preparava com todo o amor...

Falta-me o mar... falta-me o campo... a natureza... as flores... o cheiro quente da terra... 
o calor... as joaninhas nas ervas perto de casa... 

Falta-me as cerejas... comidas e partilhadas a dois... falta-me os passeios de fim de semana às lezírias, 
onde fotografava o campo e os cavalos...

Falta-me o sal na pele... a brisa no rosto... e o sorriso feliz de quem se sente em casa... 

Falta-me as coisas tão nossas... tão portuguesas... as sardinhas assadas acompanhadas de uma boa salada, frutas de verão refrescantes, as nossas comidas, os nossos lugares...

Falta-me as nossas gentes... a nossa casa...  Falta-me... Faltas-nos tu... Portugal...

Lezírias, Ribatejo, Abril de 2015

E aquele que esteve sempre a olhar para mim  ;)  Lezírias, Ribatejo, Abril de 2015

 Flores... Campo... Natureza -  Lezírias, Ribatejo, Abril de 2015

 Ericeira em tons de prata, Abril de 2015

 Este mar... até Agosto Arrábida... até Agosto casa...  Portinho da Arrábida, Abril de 2015

* Autoria das fotos - Life, Love and Photograph  

5 de abril de 2015

Sinto-me nascido a cada momento... para a eterna novidade do mundo..

* Frase (do título) de Fernando Pessoa. 
E é bem verdade, o mundo está sempre em mudança.  Essa, é mesmo a única constante da vida...

'' Pense na vida como uma série de repetições, com pequenas variações, nuances por vezes difíceis de identificar e distinguir, segundos absolutamente relevantes e horas simplesmente descartáveis, momentos para se guardar no peito e instantes para se apagar da memória, pense que tudo ao redor gira porque essa é a natureza do planeta que nos foi dado, mas que andar em círculos é tão ineficaz quanto andar em linha recta, desvie de sorrisos falsos e cruze desertos por um abraço, aceite a visita de quem te visita sem avisar e feche as portas para quem quer entrar quando você sai (lembre que o mundo dá voltas, aliás) – roda mundo, roda peão, roda moinho, roda-gigante – tome dramin e tome tento, porque essa vida trata de tentar nos fazer de tontos, mas nada, nada, filho, sobrevive a um salto certo, no instante apropriado, com pessoas que amamos ao redor. ''      ( Palavras certeiras,  de um pai para o seu filho - blogue - Do seu pai )

Deixo-vos estas Sugestões :

Uma música linda, que dou por mim a cantarolar (Se tu pensas em mim, como eu penso em ti...) - Tu e eu - Diogo Piçarra.
Um vídeo que adorei, em que a frase : porque sou homem,  diz muito... - O que dizem e como agem, estas crianças.
Locais lindos para visitar nesta Páscoa, mostro-vos o que a minha câmara captou - Cabo da Roca, Portinho da Arrábida.


E uma receita para fazer e saborear em família : Uma receita simples, mas muito deliciosa: Scones de banana.
Eu nunca tinha feito estes bolos, aliás, nunca tinha comido scones, mas andava com vontade de me aventurar e fazê-los. E foi o que fiz. Acabou por ser realmente uma aventura, porque dei conta já com todos os ingredientes separados, que não tinha leite (tinha gasto o último pacote no dia anterior a fazer iogurtes)... mas acabei por substituir este ingrediente, pelo iogurte e resultou muito bem. A receita original para além de levar leite, não leva os chocolates, mas na minha opinião, o chocolate faz toda a diferença, combina muitíssimo bem com o sabor da banana.

Esta é uma receita divertida, até mesmo para fazer com crianças e resulta nuns bolinhos fofinhos 
de sabor a banana, com um contraste perfeito com os chocolates. Vamos à receita ?


Scones de Banana com Chocolate Branco


Clica para aumentar a imagem
Ingredientes:
320 g de Farinha1 c. sopa de Fermento
(Usei farinha c/fermento)     
1 pitada de Sal                           
1 gema de Ovo
100 g de Açúcar
1 c. chá de Canela
100 g de Manteiga
2 Bananas pequenas
150 ml de Leite (Usei 1 Iogurte)
Chocolate branco (Usei Pantagruel) / Pepitas de chocolate (opcional)

Preparação: Numa tigela grande coloque a farinha, o açúcar, o fermento, a canela e uma pitada de sal. Misture, junte a manteiga em pedaços e mexa com os dedos até obter uma areia fina. Em seguida, adicione o leite ou 1 iogurte, a gema batida e as bananas esmagadas e misture bem até obter uma massa homogénea. Divida a massa em 8 bolas. No interior das bolas, coloque quadradinhos de chocolate branco e volte a moldar, de forma, a que o chocolate fique no interior da massa. Coloque-as num tabuleiro forrado com papel vegetal (deixe algum espaço entre elas). E distribua as pepitas de chocolate sobre os scones. Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC por cerca de 15 a 20 minutos. (em forno ventilado, demora menos do que os 15 minutos). Após retirar do forno, pode-se polvilhar com açúcar em pó.

* Nota : Para ser mais fácil moldar as bolinhas, enfarinhem bem as mãos. Nesta receita, se não tiverem pepitas de chocolate, podem dispor por cima dos scones, bocadinhos de chocolate partido, nozes partidas, ou até bocadinhos de morango ( que resulta numa receita mais primaveril. No entanto, gostei bastante do contraste de sabores, da banana, do chocolate branco, que se nota no interior e torna o bolo mais cremoso e as pepitas de chocolate por cima.

Gostaram das sugestões ? Boa Páscoa para todos !  

* Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

27 de agosto de 2014

Algum Sorriso eu Perdi..

Como agir, quando nada corre como idealizamos ? Quando os sonhos se desfazem e quando a vida te atira ao chão sem tapete, como agir quando a vida nos sacode e nos põe à prova ?

Encontrar o equilíbrio, a serenidade de espírito, a felicidade.. Não é fácil ..
é uma busca constante pelo que nos faz felizes, pelo que nos põe um sorriso franco no rosto ou uma alegria que se nota à distancia e nos deixa com os olhos a brilhar..

Sonhamos a dormir, mas sonhamos principalmente acordados, desde muito pequenos, desde jovens... fazemos planos, uns tontos, mas que nos fazem rir e que nos dão alegria e cor aos nossos dias, outros racionais, com sentido e que nos acompanham ao longo da vida. Estes sonhos, acabam por ser alguns deles, projectos, uma linha que nos guia, por isso ao longo dos anos, por mais que te esforces, se continuas sem alcançar, a insegurança instala-se, a inquietude igualmente e algum sorriso se perde..

Se desistimos de tentar alcançar os nossos sonhos e objectivos ?
Não, nunca. Ao longo da vida, como diz a música, " algum sorriso eu perdi "... Há sempre algo que se perde e se ganha nesta luta, mas... não, não perdi a capacidade de sonhar e no entretanto... " vou pedir ao tempo que me dê mais tempo " para lá chegar...


Praia dos Gálapos, Agosto de 2014
* Autoria da foto - Life, Love and Photograph

17 de agosto de 2014

A tua Partida..

Portinho da Arrábida, Agosto de 2014


Sinto-me dormente, entorpecida, partiste hoje de madrugada e eu estou tão triste.. 
Estas semanas contigo passaram rápido demais..
Tenho tantos momentos doces na memória.. momentos que vivemos a dois.. como os mergulhos no mar contigo, as noites em que dançámos .. juntinhos, desajeitados, mas felizes, tão felizes por nos termos um ao outro, por estarmos juntos...
Sim, tenho a memória cheia de ti, tal como ainda sinto o teu cheiro pela casa, mas já não estás aqui..., irei partilhar esses momentos preciosos, mas neste momento, estou tão triste amor, só te queria aqui... Amo-te...  muito. 

* Autoria da foto - Life, Love and Photograph

7 de julho de 2014

O Espaço que Ocupas no meu Peito..

Portinho da Arrábida, Março de 2013


Mais um Domingo sem ti, tenho tantas saudades tuas amor..

Andamos os dois a contar os dias para as ferias de verão, para nos abraçarmos, para nos vermos, para vivermos este amor.

Há pouco tempo contei-te que desde que te foste embora, que não durmo bem, que sinto a tua ausência, tu brincaste e disseste que devia dormir melhor, que agora tinha mais espaço... O problema é mesmo esse, é espaço a mais, é um vazio, sinto tanto a tua falta, quando a noite chega, quando o silencio se instala, faltas tu ali para te poder abraçar ou simplesmente tocar, saber que estás ali, sentir a tua respiração.. não te ter aqui é um aperto que dói e muito, de uma forma que nunca pensei que fosse possível.

Mas apesar de tudo não me quero habituar a dormir sozinha, não quero. Aquele espaço é teu e sempre será, assim como todo o espaço que ocupas no meu peito, semelhante a um oceano, de amor, de afecto, de carinho, de saudade.

Esta saudade, esta falta de quem nos completa, sinto-a tantas vezes em ti, em que só pelo teu tom de voz, sinto a tua dor, a tua tristeza, a tua inquietação e custa-me tanto não te poder abraçar nesses momentos..

Quando estamos ocupados, nos nossos empregos, no dia a dia atarefados, a vida corre e quase que adormecidos, parece que está tudo bem, mas no final do dia, quando olho em redor e vejo os sorrisos de quem vai para casa, ter com quem ama, buscar os filhos e sentes que não tens ninguém a tua espera, que a casa esta vazia.. A solidão dói, dói imensamente quando se ama alguém que está tão longe..

Mas, no dia vinte e cinco, sei que este mar revolto no meu peito, vai-se encher de uma tranquilidade, de uma acalmia e serenidade quando nos abraçar-mos. Sei que o teu olhar vai-se iluminar e que vais sorrir para mim, um sorriso que para ambos significa, agora sim, estamos juntos, agora sim, estamos bem. 

E quando, como em tempos aconteceu, quando '' meio '' a dormir ou acordada, me lembrar de te agarrar, de te abraçar, que estejas ali amor, para eu me aconchegar em ti. 

'' Abraçar é enconstar um coração no outro. '' - Autor Desconhecido

* Autoria da foto - Life, Love and Photograph

19 de maio de 2014

Voltar a este lugar..

Portinho da Arrábida, Março de 2013


* Autoria da foto - Life, Love and Photograph

17 de maio de 2014

Viajamos ao encontro de nós..

Tempestade, Arrábida, Março de 2013

'' Deixamos algo de nós para trás ao deixarmos um lugar. 
Permanecemos lá apesar de termos partido e há coisas de nós que só reencontramos lá voltando.
Viajamos ao encontro de nós ao irmos a um lugar onde vivemos uma parte da nossa vida, por muito breve que tenha sido."

texto do filme | night train to lisbon


E eu já fui muito feliz aqui, neste campo, neste mar do Portinho da Arrábida. 

Sugestões :

uma Música - Dido - No Freedom
um   Filme - The Curious Case of Benjamin Button
um   Lugar a conhecer - Pico do Refugio

* Autoria da foto - Life, Love and Photograph

4 de maio de 2014

Momentos de Amor..

Tenho saudades tuas..
Faltam-me as pequenas coisas..
Para mim o amor são pequenas coisas, pequenos gestos ..

Falta-me tanto o teu espírito alegre, bem disposto. As tuas brincadeiras que me animam e que me conseguem arrancar sempre sorrisos por mais triste que eu esteja.

Falta-me aquele olhar.. por vezes não são precisas as palavras.. sim, falta-me aquele olhar e aquele abraço forte que me diz.. vai correr tudo bem.

Tenho saudades das pequenas rotinas boas .. doces.. a dois..
Os cafés nos sítios que gostamos.. os passeios.. as conversas.. os silêncios que tanto dizem.. Falta-me o teu aconchego, como acredito e sei que te falta o meu..

Vermos um filme, ouvirmos aquela música que tu cantas meio desafinado, fazer-te aquele doce, aquela sobremesa que adoras.. falta-me o teu gesto de mimo, em que me trazes o meu bolinho favorito daquela pastelaria só porque sim, porque te lembraste de mim..

Falta-me a partilha, a compreensão .. nos dias de cansaço, nos dias menos bons, nos resmungos a dois... Que logo passam ou que acabam em risos.. Falta-me o estares aqui, o estarmos juntos torna tudo mais fácil .. 

Sim, falta-me a tua força nas tempestades da vida e a tua alegria nas bonanças ..
Tenho saudades de encher-te de beijos até suplicares que pare.. 
rirmos até doer a barriga ...  muitos carinhos e mimos..

Nesta tarde de sol, em que começa a tocar na rádio a música Magic que tanto gostamos.. e que diz.. Que é magico quando estou contigo .. Sim é magico, mas mais que isso.. é  Amor

Esta frase que faz tanto sentido, mas que nem sempre é fácil de pôr em prática :

" Não chores porque acabou... sorri porque aconteceu ". - Gabriel García Marquez

Gosto muito desta música - Linkin Park - Burning In The Skies  

Arrábida, Março de 2013

24 de março de 2014

Amor e uma Cabana..

Portinho da Arrábida, Março de 2013

Foi há um ano que tivemos aqui.. Recordo com saudade.. é sempre com saudade que me recordo dos nossos momentos, do fim de semana na Arrábida, mesmo no coração da serra, mas tão perto do mar ao mesmo tempo..
Enquanto escrevo estas linhas a música - Diamonds, começou a tocar, esta música que tu tanto cantarolaste a conduzir .. mal :) mas cantarolaste.. 
Lembro-me que tivemos algum receio, ainda estava frio, e ficar num bungallow no meio da serra.. poderia não ser o mais confortável.. Mas foi. 
Chegamos a Arrábida, á serra e vejo uma serie de casinhas de madeira, giras, pitorescas com nomes de flores, plantas.. 
Lembro-me do cheiro a pinheiros, eucaliptos, de estar rodeada de flores onde inspiro e sinto-me bem, estou no meio da natureza, contigo amor.. 
Fomos bem recebidos, entrámos no bungallow, a cabana de madeira, confortável, espaçosa, adorei o quarto mimoso, romântico.. Aqui não há luxos, mas estamos confortáveis, quentes, toda a cabana é aquecida..

Recordo-me da aventura dos banhos, em que a caldeira demorava a aquecer e não sabíamos, tu amor tomaste um banho bem quentinho e aconhegante, eu, digamos que tomei um banho fresco, revigorante.. Ainda hoje nos rimos quando nos lembramos.. momentos engraçados, só nossos.. tão nossos...

Acordámos ao som dos pássaros a cantar e fomos passear ao Portinho da Arrábida, toda a zona é linda, descer a serra, todo o verde... flores, muitas flores e depois o mar.. Passeamos naquele dia frio, mas tão solarengo.. bebemos café junto ao mar.. fotografei as gaivotas e fiz-te andar muito e percorrer toda a área comigo a pé, resmungas, mas segues-me sempre amor.. 
Subimos a pé, a serra em redor do mar, e lá bem no alto, contemplámos aquele azul, toda a natureza.. Lembro-me do teu abraço, do teu beijo... naquela imensidão de natureza.. imensidão tal que nos sentimos pequenos.. muito pequenos perante todo o deslumbre, perante tanto mar.. tanta serra.. Lembras-te amor ?  

É assim que retenho na memória esse doce fim de semana na cabana do Poejo, em plena serra da Arrábida e sim, sei que me disseste a rir que vou encher o blogue de lamechices, mas sei que com carinho, o lês diariamente .. Este blogue fala da vida, de fotografia, sempre a fotografia, mas sim, fala de ti amor, fala de amor.. de outros amores, mas acima de tudo do nosso. 

Serra da Arrábida, Março de 2013

Serra e Mar, Arrábida 2013

Casinha de Madeira na Praia, Arrábida 2013

15 de fevereiro de 2014

Vidas de Sal..

Portinho da Arrábida, Março de 2013

... Vidas de Mar..

Esta foto foi tirada no Portinho da Arrábida, num dia frio de inverno e de mar revolto, mas o pescador lá estava tranquilo.. só ele e o mar.

Memórias de um amor..

Saudade..

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