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8 de abril de 2016

Ainda, o Inverno..

Estas imagens que hoje partilho, são (ainda) imagens de dias frios. Dias de muito branco em que a neve se fez notar. Dias de um Inverno que já passou, e que devagar, timidamente, vai dando lugar à estação das flores. Vai dando lugar à estação bonita, onde tudo renasce, tudo floresce, tudo é Primavera. Mas por agora... ainda a neve. Ainda, o Inverno.
 
Neste Inverno fotografei pouco, apesar da beleza dos Alpes suíços cobertos de neve e do deslumbre de ver a neve cair, confesso que o frio, levava-me antes, ao conforto de um chá quente e a contemplar o Inverno na grande maioria das vezes, através da minha janela. Das vezes que saí para fotografar, foi uma verdadeira aventura…
 
Apesar de bem agasalhada, gelei em muito pouco tempo, eu e a câmara, que tive até receio que congelasse, tal era o frio. Ainda assim, apaixonada pela paisagem, consegui captar algumas imagens. Algumas, através mesmo da minha janela, outras, nos campos, onde a neve a meio do caminho surgiu. Espero que gostem, ao relembrar tudo isto, não deixo de sorrir… com a atrapalhação da neve na lente da câmara, eu gelada e finalmente, quando cheguei a casa, a vestir (mais) roupa quente que me aquecesse, a aquecer as mãos na água quente e no aquecedor, ao sentir um formigueiro imenso do choque térmico e por fim, a minha satisfação, de voltar a olhar a neve através da janela, agarrada à caneca de um chá… beeem quente!

Deixo-vos com as fotografias, estas primeiras, captadas precisamente, da minha janela.






A nevar intensamente...

O anoitecer...



Pelos campos
 




Adoro todo este branco...



O topo da montanha... Tão bonito!

19 de março de 2016

Mar de Inverno...

E hoje termina aqui... este passeio à beira-mar. Nestas últimas fotos, trago-vos um final do dia, em que a luz incide sobre as águas; pormenores da vila e detalhes bonitos de onde ficámos instalados. Nas fotos anteriores, viram um céu nublado, um céu de tempestade. Nestas, irão ver, um céu azul, bonito. Neste fim de semana, o tempo pode ter sido inconstante, mas a beleza, essa manteve-se inalterada, independentemente das intempéries, tão próprias de um mar de Inverno.




 Cai a noite sobre o mar...


Let it burn...

Pela vila... Casa de vinhos.

Detalhes de onde ficámos instalados...


A dança, que é a vida...

5 de março de 2016

Luz sobre o mar..

Hoje trago-vos novamente o mar... Retomamos a viagem à Ericeira. Nas fotos de hoje (e no vídeo), irão ver, um casal a namorar, uma rapariga que passeia o seu cão, uma gaivota que passa e o cair da noite, que doura as águas com os últimos raios de luz... Pequenos detalhes, momentos, que me fizeram sorrir, que me fizeram tão bem. Quase, como, se ao fechar os olhos, estivesse lá... a ouvir o bater das ondas, a contemplar... quase que sinto... o cheiro a mar, a sal, a maresia... Estas maresias que me encantam... Às vezes penso, como posso eu viver, agora, num país que não tem mar ? Logo eu, que amo o oceano... Espero que gostem destas fotos e que sintam um pouco, do que eu senti. Um pouco deste amor.


A discoteca Ouriço, a discoteca mais antiga de Portugal. Esta discoteca muda constantemente a sua fachada.  
Aqui, podem vê-la, vestida de Alice no país das maravilhas.




Brincadeiras na areia


E lá, ao longe, bem perto do mar, alguém namora...

'' Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola da de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado. ''  - O dia em que te esqueci, de Margarida Rebelo Pinto.


 Este mar... Esta paz.

23 de fevereiro de 2016

O amor que trago dentro...

De volta. De volta a este lugar que me faz tão bem… este meu canto de partilhas, de coisas boas. De amor. Regresso não só ao blogue, mas também a esta terra montanhosa, onde lá bem no alto, os Alpes cobrem-se de neve e o ar gelado sente-se no rosto. Volto, trazendo em mim, calor, sol e luz. Muita luz, desse lugar que trago no coração, desse lugar, onde sou verdadeiramente feliz. .

Partimos da Suíça debaixo de uma neve intensa e de um frio gélido, para um sol luminoso e belo em Lisboa. Ainda no avião, avisto o rio, a ponte 25 de Abril e a orla tão bonita das praias de Sintra. Sinto as lágrimas a querem surgir… Contenho-me. Um pouco por vergonha dos que me rodeiam... Avistar Portugal, ver, mesmo que seja ao longe e ainda bem lá do alto, tem sempre este efeito em mim, um nó na garganta, uma saudade e uma ansiedade que se agiganta, uma vontade de chorar imensa. Ficámos separados, ele do lado contrário do avião, diz-me mais tarde, que avistou ao longe, o Palácio da Pena no topo da serra. E foi assim que fomos recebidos e chegámos ao lugar que chamamos Casa.

Nestes dias, as palavras, família e amor, dominaram. Mas mais do que palavras, foi o que senti e o que trago dentro...

Conheci o meu sobrinho bebé (filho do meu irmão mais novo), com pouco mais de um mês… coisa boa, calminho, sereno… No meu colo, atento, olhou para mim e para tudo que o rodeia, com uma curiosidade tão própria e bonita de quem tem o mundo por descobrir e conhecer. Quase como se o quisesse sorver de uma só vez. Um amor! Um pequenino (grande) amor.

Abracei os sobrinhos já maiores (doze e dezasseis anos, filhos da minha irmã), conversámos, brincámos. Numa tentativa de recuperar um tempo (perdido), que nunca se recupera…

E entre beijos e abraços fortes, voltei a ver a barriguitas linda, a irmã de coração, a minha cunhada e o meu irmão (mais velho) quase a serem pais. Trago em mim, as conversas boas, os risos, os abraços, a cumplicidade, o amor que vi e não esqueço… as festinhas imensas que a vi a dar na barriguinha já enorme. O que senti, quando ao querer sentir o bebé, o malandro quis dizer um olá à tia, com um pontapé grande, que me assustou, mas ao mesmo tempo, fez-me rir e deixou-me tão contente e feliz. Feliz por estar ali, feliz por eles. Entretanto este bebé, já se juntou à família, no dia do amor, no dia 14 deste mês. Não encontro presente melhor que este… Mais um amor pequenino! Bem-vindo meu anjo, estou ansiosa por te conhecer. Já te esperávamos há muito…

Nestes dias, procurei absorver o melhor… sentir o sol no rosto, aqui o sol fica escondido muitas vezes, atrás das montanhas, sentir-me em casa… Bebi café na pequena mesa de madeira na varanda, a ouvir os sons da noite… uma noite que estava calma, serena, sem frio. Mais tarde já no quarto deitada, começa a chover intensamente e em pensamento, agradeci aquele bocadinho, aquele momento de tranquilidade que me foi concedido... O meu, o nosso quarto, as saudades que eu tinha, deste espaço… tento sempre reter tudo em mim… o cortinado onde a libelinha mora. As flores pequeninas, rosas e brancas da jarra na mesa de cabeceira, assim como a bailarina de loiça branca que eu escolhi como adorno. Talvez para me lembrar, que a vida deve ser levada como uma dança, com alegria. Nem sempre no compasso certo.. mas guiada por amor.

Só temos a verdadeira noção da falta que tudo nos faz, no regresso, em Casa, onde nos sentimos em Casa. Podemos ao longe sentir saudades, mas é no regresso, quando sentimos a alegria do reencontro da família, dos nossos amores, dos lugares, das coisas simples que nos fazem tão bem, aí sim, temos a consciência, do quanto tudo aquilo nos faz falta… uma imensa falta.

Encontrei ainda, no mar, o meu refúgio, a minha paz. Precisava de ver o mar… Durante dois dias, descansámos, namorámos à beira-mar, na vila bonita da Ericeira. A terra das casas em tons de branco e azul, tão simples, tão bonitas... A Ericeira tem um pôr-do-sol, dos mais bonitos que já vi… parece pintado a aguarelas, onde cada traço faz parte de uma pintura, serena e perfeita. Nestes dias aproveitei para fotografar, para trazer comigo um pouco desta beleza, mas soube também, pôr a câmara de lado. Contemplar, reter o máximo que conseguisse. E o que eu adoro o mar no Inverno… É no Inverno que ele mostra o quanto é deslumbrante. No Verão, o mar é de todos. No Inverno pertence apenas a ele próprio e às gaivotas que o sobrevoam..

As imagens que deixo neste Post (e nos próximos), são imagens de momentos bonitos, de simplicidade, de saber tirar o melhor da vida... As ondas do mar, o pôr-do-sol, a areia dourada pelos últimos raios de luz, uma gaivota que passa. Um cão que brinca com a dona, uma mulher que contempla o oceano, um casal que namora à beira do mar... Momentos simples, mas tão bonitos. Espero que sintam um pouco do que eu senti nesta viagem. Deixo ainda, e irei deixar nos próximos posts, um pequeno vídeo, apesar de não ter muito jeito para filmar, quis trazer comigo, um pouco mais de mar.

Este post é ainda, um agradecer. Agradecer pelos momentos preciosos, pelos lugares que nos estão no coração. Agradecer pela dádiva preciosa que é a vida, em que mais dois bebés se juntam à família. Agradecer por todo o amor que vi e vivi... Agradecer pelos vossos comentários (que entretanto já respondi ;), que me fizeram sorrir e ficar tão feliz... Um Obrigada a todos. Um Obrigada, à Vida





A natureza pinta assim...





 '' A felicidade é uma soma significativa de coisas insignificantes.'' - Pedro Chagas Freitas

Memórias de um amor..

Saudade..

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