30 de julho de 2016

Serra, mar. E os lugares a que chamamos casa.

Acredito que nos podemos sentir em casa em qualquer parte do mundo. Sempre acreditei. Apesar de amar Portugal, o meu país, de coração e alma e de para mim, ser a minha casa. Sei também e acredito, que nos sentirmos em casa, é algo complexo.

Acredito que é possível, nascer e crescer num país, sem nunca o sentimos como tal, como a nossa casa. Acredito que é possível viajar, estar no outro lado do mundo e sentirmos que chegámos a casa. Termos esta sensação, este conforto no coração, na minha opinião, tem a ver com identificação. Identificarmo-nos com a cultura, com as gentes, com o lugar... é amor. E o amor é tão difícil de explicar... Sente-se aquele quentinho no coração, aquele conforto. Sente-se que se pertence ali. E essa sensação de pertença, é do melhor que se pode sentir... quer seja de pertença a um lugar, quer seja, quando o nosso coração pertence a alguém. Quando sentes que aquele lugar é a tua casa. Quando sentes que aquele alguém, aquele abraço, é também a tua casa.

Quando somos emigrantes, damos por nós, a pensar em todas estas coisas...
Muitas vezes é-se criticado, quando encontramos este lugar especial, fora do nosso país natal e por vezes, há quem já não queira voltar. Não para viver definitivamente, voltam apenas de férias. Aqui, a critica, é quase, como se fossem ingratos, como se tivessem abandonado o seu pais. Numa situação inversa, há também quem pense, que ao ser emigrante, ao estar noutro país, não se ambienta, não encontra a sua casa, quem não quer... como se fosse possível mandarmos no nosso coração... não podemos mudar os lugares, as gentes, as culturas, nem mesmo a frieza em alguns corações... não podemos... no meu caso, é isto que acontece. Podes estar num lugar belíssimo, mas se a tua alma é feita de sol e de horizontes e as montanhas encobrem, sentes-te preso. Podes estar num país rico, mas se as pessoas têm atitudes, de uma pobreza de sentimentos imensa e são tão diferentes de ti, de nós, da nossa forma de viver, cria-se um distanciamento muito grande, uma falta de identificação muito difícil de ultrapassar.

Pode existir uma razão apenas, ou muitas, para se gostar ou não de um lugar. No caso da Suíça, falo, por exemplo, de uma falta de cuidado e de acompanhamento das suas crianças, que vão desde os três, quatro anos, sozinhas, sem os pais para a escola ou creche... e se lhes acontece algo, se são atropeladas, a responsabilidade nunca é dos pais. Percorrem grandes distâncias a pé, por vezes sós, outras, com colegas da mesma idade ou pouco mais velhos, mesmo que esteja a chover ou a nevar intensamente. Já vimos várias situações de perigo, de crianças muito pequeninas quase a serem atropeladas, porque vão a brincar no meio da estrada. E para eles, os pais e as mães portuguesas, são os piores. Chegando a proibir de levar e de ir buscar, as crianças à escola... Porque não os deixamos ser independentes, porque não os deixamos ser responsáveis. Acredito que proteger demais não é bom, mas esta forma de viver e de pensar, sobretudo, de tratar os seus (e os nossos) filhos, causa-me muita confusão. E sinceramente, não me imagino a ter filhos num país assim. Claro que há pessoas boas e conscientes em todo o lado. Mas quando esta forma de viver, de ser, faz parte da cultura de um país, torna-se complicado.

Poderia vos falar de outras coisas, com as quais não me identifico e que me fazem sentir que esta não é a minha casa. Ou posso apenas dizer, que é um amor imenso, que me faz querer voltar e ficar. Mas seja como for, casa, é onde nos sentimos bem e felizes. E isso pode acontecer em qualquer lugar. Podemos partir e nunca mais voltar, encontrando o nosso porto de abrigo onde nunca pensámos que fosse possível. Podemos deixar a nossa casa e regressar, regressar ao lugar onde fomos e somos felizes. Ou podemos até, nunca partir. Ter sempre vivido no nosso país e sentirmos que aquele é o nosso lar. Seja qual for a situação, seja qual for o local, só cada um de nós o sabe. Sem julgamentos, porque o amor não se julga. Sente-se. Só cada um de nós sente, aonde, a que lugar, pertence.

Eu pertenço aqui, a este verde, a este mar - a este amor. ❥





 Tanto verde... tanto mar...





Arrábida (do árabe al - ribat, «arrábita») significa «local de oração».





Convento da Arrábida - construção do século XVI. 





''Maybe surrounded by
A million people, I
Still feel all alone.
I just wanna go home.'' 


Serra da Arrábida -  Agosto de 2015

Até daqui a duas semanas. ❤

 * Autoria das fotos - Life, Love and Photograph.

34 comentários:

  1. Gostei tanto de ler! Também acredito que podemos sentir-nos em casa em qualquer lado, não tem que ser o nosso país, só tem que ser o lugar onde nos sentimos bem e isso é o coração que decide (=

    Não me chocou isso que contas das crianças, aqui são melhores, mas não muito... Um filho para eles é um subsídio e mais nada...

    As fotos estão lindas, como sempre (=

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    1. Obrigada, querida Sofia ;) É mesmo isso, o coração é que decide. Eu também acredito no mesmo.

      Pois, uma tristeza... Um filho ser um subsídio... enfim, sem palavras.

      Muito obrigada, és um doce :) Fico muito contente por teres gostado.

      Um beijinho grande para ti ❤

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  2. Já eu, desde que emigrei, sinto que não pertenço a lado nenhum. Porém sei perfeitamente onde é a minha casa, onde é o meu lar, o meu porto seguro... é simplesmente onde estiverem os meus 3 amores. O meu marido e as minhas filhas são a minha casa, se estiver junto a eles estarei bem em qualquer parte do mundo. ;)

    Eu também sou uma mãe protetora e jamais conseguiria deixar as minhas filhas ir para a escola sózinhas em tão tenra idade, acho que têm tempo de ser responsáveis e de crescer. Dou-lhes um outro tipo de responsabilidades que vão aumentando enquanto crescem mas colocar em risco a vida deles ou de outros em prol disso, não. A L. (4 anos)é uma menina bem independente mas anda sempre pela mão quando andamos na rua. Não é isso que faz deles mais ou menos independentes ou responsáveis.

    Arrábida - viu-me crescer. Lá passei grande parte das minhas férias de criança e adolescente. Tento sempre matar saudades dela sempre que regresso a Portugal.

    Beijinhos

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    1. Pois... isso é algo que eu não quero que me aconteça. Sentir que não pertenço a lado nenhum. Sim, esse é sempre o nosso lar, o nosso porto seguro, mas lá está, mesmo com os nossos amores, tem de haver alguma identificação com o local mesmo em si. Se não torna-se complicado.

      Pois... Até porque há crianças pequeninas que também têm receio de irem sozinhas. E há mães (portuguesas) que as levam de carro, mas têm que parar o carro longe do portão, ou num local onde não sejam vistas, porque se não for assim, são chamadas à atenção pelos professores. Isto para mim é impensável. Pois, eles têm mesmo tempo de crescer e não há necessidade alguma de correrem riscos. Isso também é algo que nunca se vê por aqui. Crianças mesmo muito pequeninas, em vez das mães darem as mãos, não. Vão sozinhas e sempre do lado da estrada e não no interior do passeio...

      A Arrábida é mesmo maravilhosa ;)

      Um beijinho querida Cris ❤

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    2. Sou honesta Cláudia, identifico-me pouco com a Inglaterra e menos ainda com os ingleses. É sim possível viver aqui porque, neste momento, é o melhor para elas e para nós como família. Quando tiveres os teus rebentos entenderás que tudo o resto fica em segundo plano e que nos acabamos por adaptar a tudo em prol de algo maior... o amor que lhes temos... por isso digo que não preciso mais nada do que elas e o meu amor.

      É de facto triste quando deixamos de pertencer a algum lado mas se aqui não me sinto em casa em Portugal muito menos... talvez até porque não tenho lá uma casa minha onde me possa sentir, de facto, em casa. Mas o certo é que já não sinto que pertenço a algum lado, apenas a estas paredes que transformo em lar para estar segura com a minha pequena família ;)

      Beijinhos e aproveita bem
      Um dia vais encontrar o teu lugar.

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    3. Eu entendo o que estás a dizer. E por isso mesmo, por eles, por os nossos filhos serem o mais imporante, o nosso maior amor, é que não me imagino a pô-los em situações de risco.

      Acredito que tenha a ver com isso, por não teres também uma casa a que voltar. Mas o mais importante é mesmo que te sintas segura e feliz com a tua família ;)

      Obrigada, beijinhos também para ti ❤
      Já encontrei, querida Cris. Desejo (de coração) que um dia também encontres.

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  3. Concordo contigo, acho que tem mesmo que ver com a identificação, que pode ocorrer em qualquer parte. Isso não quer dizer que aceitemos tudo, mas há muitos pormenores que são parte de nós.
    As fotos estão maravilhosas!

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    1. É verdade. Temos que nos identificar, não é ? Sentir que pertencemos ali. E isso pode acontecer em qualquer parte, sim.

      Muito obrigada, querida Andreia :)

      Um beijinho grande para ti ❤

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  4. Eu concordo exactamente com o que dizes.

    Na minha situação sei e sinto Portugal como a minha CASA, mas na escocia (e noutros locais onde ja vivi) sinto como não sei, um quarto. Um local onde me sinto bem, onde tenho amigos, tenho trabalho, onde tenho uma vida diferente. Uma vida que 'e como se fosse completamente independente da outra, uma vida que nao se mistura com a outra.
    Ha momentos que sinto a falta da minha gente, da comida e em que dizer adeus custa muito, e que me questiono se vale a pena o estar longe do "meu" lugar.
    Felizmente ainda me sinto bem o suficiente para lutar por este sonho que me fez abandonar as terras lusas.

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    1. Pois é, não é nada fácil. Eu percebo o que dizes. Podes ter uma casa em qualquer parte do mundo, ter uma vida normal, trabalho, amigos, viver bem, ter momentos de felicidade. Mas sentires-te realmente em casa, não, isso só acontece em Portugal, não é... É porque o teu coração, no fundo, está ali.

      Essas questões nunca nos saem da cabeça... comigo acontece-me o mesmo.

      Ainda bem, querida Daniela. Mas desejo que um dia consigas voltar e ser feliz no teu lugar.

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  5. Eu espero que te encontres aí algum dia.
    Bjinho

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    1. Obrigada, de coração. Vamos ver como vai ser.

      Um beijinho grande para ti ❤

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  6. Oh, como te percebo. Portugal não é de todo a minha casa. É o país que me viu nascer, onde vive a minha mãe, a minha irmã, a minha familia e uns poucos amigos, mas no meu coração não passa disso. Adoro a terra em si, as praias, a natureza, a bela Lisboa, mas não me sinto em casa. Senti-me em casa, pela primeira vez na minha vida, quando aterrei na Tailândia. Quando vivi lá. Lá senti-me em casa. No meio daquele povo, daquela maneira bonita de ver a vida e de agir perante os outros. Naquela partilha constante e boa disposição, mesmo quando a vida não lhes corria bem. Lá sim, senti-me em casa. Por isso percebo-te. Percebo-te tão bem. Sair da nossa zona de conforto não é facil, às vezes pode ser muito dificil sim, principalmente quando em nada nos identificamos com o país que nos acolhe. Se calhar estás apenas numa parte má da Suiça. Se calhar esse não é o país para ti. De qualquer forma espero que te encontres em breve, que sejas feliz e que vivas tranquila e de coração cheio.
    Muita força, muita força!
    E quanto às fotos, bom, a serra da arrábida é a serra da arrábida! Que loucura de sitio! As fotos estão lindas.
    Um grande beijinho!
    (e desculpa a ausencia, felizmente não tenho tido tempo para nada!) <3

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    1. Pois lá está, podemos crescer num país e não nos sentirmos em casa. No meu caso, Portugal é mesmo a minha casa, mas entendo que possas não sentir o mesmo. Sabes que essa felicidade transpareceu nas fotos ? ;) Foram as fotos mais bonitas e inesquecíveis que vi no teu blogue. De tal forma, que não as esqueci :) O vosso sorriso, o teu enorme, as expressões de felicidade... são maravilhosas! Se tiveres mais fotos de lá, da Tailândia, publica :) Eu ia adorar vê-las.

      Mesmo num lugar tão distante do nosso, podemos sentir-nos em casa, não é ? No teu caso, foi isso que aconteceu ;)

      Não me parece que seja a parte da Suíça, é mesmo a cultura, a forma de viver, deste país em si. Que é lindo, isso sem dúvida que é, mas são pessoas mais ''frias'' do que nós. Se calhar, não é mesmo o país para mim. Muito obrigada, querida Mariana, de coração. Desejo-te o mesmo. :)

      Obrigada, é mesmo linda a Arrábida. Natureza no seu estado mais puro. Eu adoro ;)

      Outro beijinho grande para ti ❤
      ( não tens que pedir desculpa ;)

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  7. Nem sempre uma casa é um lar. Um lar é aquele lugar especial que nos aconchega o coração, que faz a alma vibrar de inúmeras emoções,entre eles o amor os afectos... A felicidade é uma casa que se constrói no interior da alma, mas para isso acontecer, temos que criar bases, o que nem sempre é possível, ainda mais para quem não se identifica com o lugar onde se sente obrigada a viver.
    Suíça... Difícil, fria, sem alma. Mas tu consegues, e em algures dentro de ti, eu sei que vais enfeitar essa "casinha" de forma acolhedora até ao dia en que possas voltar de vez aquele lugarzinho a que chamas de lar. A felicidade reside dentro de ti, deixa desabrochar.. Com o tempo tudo se compõe.. E às vezes, esperar, é mesmo o melhor remédio.
    Beijinhos e ânimo

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    1. Muito obrigada maninha ❤ Tu sabes bem, como tem sido. E se mesmo ao nos identificarmos com um lugar, as saudades podem dar cabo de nós. Quanto mais quando não nos identificamos...

      Vamos ver... como tudo vai correr.

      Que saudades que eu tenho de vos abraçar e de beijar muito esse godinho lindo ;) O meu sobrinho e afilhado está lindoooo :)

      Saudades...

      Beijinhos maninha, manda também beijos ao meu mano, e dá muitos beijos ao Gabi lindo por mim ❤

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    2. Está quase... Vive um dia de cada vez. O resto logo se vê. No fim, tudo se compõe. Beijinho grande,Cuida-te

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    3. Pois está :) sim é isso mesmo, um dia de cada vez. Espero que sim.

      Outro grande para ti. ❤ I will ;)

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  8. Onde quer que estejas, podes sempre ser uma casa, linda Cláudia. Tu e o património intangível que tens dentro. E como eu adorei estes teus sítios. Uma vontade enorme de estar ali, a olhar aquele mar e muito verde e muito silêncio. Hei-de regressar a estes sítios. A ver se neste Verão:)

    Umas férias maravilhosas para ti. Bom descanso. Bom regresso a este teu mar.

    Um beijo.

    Mar

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    1. Tens razão, Mar. Tenho de me lembrar disso mais vezes...

      Fico muito feliz por teres gostado ;) É mesmo mágica, a serra da Arrábida. Muita serra, muito verde, muito mar, muito azul. E sem dúvida, muito silêncio. Regressa, vai valer a pena :) E depois de um dia de praia, ao regressares pela serra, é ainda mais bonita. Com o pôr-do-sol, com a luz e a sombra, sobre a serra e sobre o mar... É mesmo muito linda.

      Muito obrigada, Mar. Desejo-te o mesmo, de coração. É já para a semana ;) Anda também, ver este nosso mar :)

      Outro beijinho grande para ti ❤

      Cláudia

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  9. Caramba, Cláudia, fico até com o coração apertadinho de emoção... As fotos são lindas, vistas pelo teu olho e com a tua sensibilidade, mas são imagens reais, de um Portugal tão nosso e tão lindo por si. Mas as tuas palavras, vindo do mais fundo de ti, foram muito emocionantes, cheias de profundidade e de verdade. Sem julgamentos, sem dúvida, o amor é uma coisa que se sente, não se explica, porque quanto mais se tenta explicar, mais perde em compreensão do seu significado. E sempre que te leio, só me vem uma pergunta à mente: não será possível voltares para casa? Beijo grande e um grande desejo de que saibas ser feliz em qualquer lugar!

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    1. Olá, querida Ana ;) Fico muito feliz por teres gostado. É precisamente o que eu sinto, sente-se... não se explica, pelo menos facilmente, e muito menos se julga.

      Esta tua pergunta, levou-me a olhar pela janela, para o pico alto da montanha e também a olhar para dentro de mim... Para ser sincera, por mim, voltava o mais rápido possível. A verdade é que não tenho sido feliz aqui. Mas tendo em conta, os planos que fizemos, eu e o meu marido, vamos aguardar mais algum tempo. Pelo menos mais dois anos e depois vamos ver, como vamos fazer.

      Outro beijinho grande para ti ❤ Muito obrigada, eu tento. Desejo-te o mesmo, que sejas muito feliz.

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  10. Há uma frase cliché que diz 'Home is where your heart is' e o certo é que essa é a mais pura das verdades! A nossa casa, o nosso lar, será sempre onde estiver o nosso coração. A minha casa, o meu lar será sempre Portugal e o meu Porto. Apesar de ter nascido numa cidade mais pequena, é no Porto que me sinto em casa, que me sinto completa e em paz! É por isso que tenho uma profunda admiração por todos aqueles que saem de sua casa e se aventuram além fronteiras, muitas das vezes com o coração quebrado pela saudade. Eu própria já tentei viver num outro país, onde tinha melhor qualidade de vida é certo, mas onde fui profundamente infeliz. Admiro imenso a tua coragem de viver num país que dizem ser tão frio (não só no clima mas principalmente na cultura) quando o teu coração pertence a este nosso cantinho à beira-mar plantado. Espero que, um dia, possas regressar de vez!

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    1. É precisamente o que me acontece. O coração quebrado pela saudade... Vivo num país rico, mas sou infeliz aqui. E o nosso cantinho, tem uma qualidade de vida muito boa. Por vezes, só nos apercebemos disso, quando deixamos o nosso país e ao vivermos noutro lugar. Obrigada, minha querida. Pertence mesmo. Também eu, espero o mesmo e quero muito regressar.

      Um beijinho grande para ti ❤

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  11. Querida Claudia, minha linda. Que saudades tinha eu de te ler, as tuas palavras doces e de ver as tuas memorias pelos teus olhos. Mais uma vez me deixas sem palavras, tao bonita e' a tua forma de te expressar. Tenho andado mais desaparecida, mas sabes que muitas das coisas ditas acima reflectem-se em mim. Embora hajam varias formas do interpretar. A verdade e' que gosto de viver em Inglaterra. Gosto muito de ca. Do povo de ca. Desta Terra embora industrial, tao verde. Mas sim, como tu tambem tenho muitas vezes saudades do meu Portugal. Mas para ja, sei-o a minha casa e' aqui, em Leeds. O meu coracao esta' dividido, mas tenho a certeza de que a minha vida sera' construida ca'. Em Leeds. E talvez um dia a minha vida terminara sim, em Portugal. No meu Porto lindo. Um beijinho grande princesa <3

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    1. És um doce, querida Anna. Muito, muito obrigada pelas tuas palavras. Deixaram-me muito feliz. o que interessa é que te sintas bem, independentemente de onde te encontres. E que sejas muito feliz, em qualquer parte do mundo, ou no nosso Portugal. :)

      Outro beijinho muito grande para ti ❤

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  12. Identifiquei-me tanto com este texto... E as fotos são magnificas! Parabéns pelo post super bem conseguido.

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    1. Que bom que gostaste, Marianna ;) Muito obrigada :)

      Um beijinho para ti ❤

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  13. Que texto fantástico, no fundo a nossa "casa" é onde nos sentimos bem. Acho que só quando estamos longe é que percebemos essa importância...
    Adorei as fotos, vou tantas vezes passear para a Arrabida é de uma beleza indiscrítivel!

    http://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt

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    1. Muito obrigada Miguel ;)

      É mesmo linda a Arrábida. Fico contente por teres gostado do texto.

      Um beijinho para ti

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Obrigada pelo teu comentário ❤ Responderei aqui.

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