Fim de tarde de Janeiro, está escuro...
Sento-me na mesa de café onde tantas vezes nos sentámos os dois perto da janela....
Sento-me na mesa de café onde tantas vezes nos sentámos os dois perto da janela....
Bebo o café em golos pequenos, lembro-me de ti, de estares a minha frente a sorrir, lembro-me das nossas conversas, risos, amuos... lembro-me de darmos as mãos em cima da mesa... suspiro... sinto-me triste, sinto a tua falta.. falta-me o teu sorriso, o teu cheiro, o teu olhar malandro..
Olho em redor, as mesas estão cheias de casais, uns acompanhados pelos filhos, outros ainda sem eles, vem-me ao pensamento tantas histórias, tantas vidas que aqui passam diariamente, assim como a nossa.
Durante muito tempo não quis vir aqui, porque tudo me lembrava de ti amor, como se pudesse amenizar a dor, iludida como se fosse possível, estás em cada lugar que íamos, em cada canto que a determinada altura foi nosso, estás na minha vida e na minha memória sempre...
Volto a olhar para a chávena de café já vazia e tenho-te na memória tão cheia, lembro-me de nós naquela tarde chuvosa na Ericeira.. eu doente, mas traquina a querer passear e ver tudo à beira mar, tu preocupado, ralhavas... já te disse o quanto ficas engraçado zangado ? sorrio ao lembrar...
Tantas lembranças amor, tantos lugares, tantos momentos, tanto de ti e eu aqui agora, só pedia um pouco, pedia o teu abraço... o teu sorriso. ❤
Ericeira, Novembro de 2013 |
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